29/08 - Stockholm

Na verdade, nem 4 horas dormidas esta noite. 3 e meia, porque escrever um blog que ninguém lê, assim como gravar discos que ninguém escuta, dá trabalho.
Aí depois a correria pra estação central, encontrar a maquininha e comprar o bilhete de ônibus que substituiria o trem do maquinista em greve, só pra depois, ao entrar nele, ter que pagar tudo novamente, porque era o bilhete errado, de outra companhia. Mais uma dúzia de pessoas haviam inadvertidamentr feito o mesmo, inclusive um casal de mulheres com quem comentei o fato e de uma das quais recebi a mansa e conformada resposta: "Paciência, ainda assim saiu mais barato do que tomar um táxi". Quase invejo a bruta capacidade de nada enxergar para além de dois dedos do próprio nariz e o alegre e bovino talento para mentir para si mesmo. Eu, em minha lucidez patológica incontornável, só fiquei puto mesmo. Em euros.

Chegando a Estocolmo, visita ao museu da fotografia e, programa menos batido, destino de peregrinação apenas de insiders locais, uma passada pela esquina da loja onde um sueco maluco atropelou e contra cujo muro prensou até a morte com seu carro uma meia dúzia de suecos não malucos uns anos atrás.
Mas o ponto alto da passagem por Estocolmo foi a visita a uma autêntica sauna sueca (o que não chega a ser grande coisa, no meu apartamento em São Paulo, tirando uma semaninha por ano, a coisa é bem parecida...), mas com direito a lago com água geladinha pra dar tchibum depois! Perdida lá no meio do mato, demandando dois ônibus, um trem e mais 40 minutos de caminhada cênica pra chegar ao local, e sim, pintinhos e peitinhos suecos à mostra. 
Ao contrário daquela coisa miolinho de Amsterdam, em Estocolmo eu fui pras franjas, onde a vida real está! Batendo aqueles papos meio mongóis com suecos também não impecavelmente fluentes em inglês, falando mal do meu presidente pra retribuir ele falar mal do país para os embaixadores, o da Suécia inclusive. E sim, eu fiz xixi no lago.

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