30/08 - Örebro

Bom, por enquanto está funcionando. ninguém por perto falando português até o momento. Somos os únicos compatriotas da Bia Kicis no pedaço.
Depois de uma campestre manhã passada no bucólico subúrbio de Nynäshamm, de ter comido um peixe de barraquinha de comida de rua e um sorvete bem picareta com uma caldinha de gordura hidrogenada sabor butterscotch a inacreditáveis 200 coroas suecas pra patota toda, mais caro do que o almoço, dirigimo-nos para a insignificante e nada turística cidade de Örebro, cujo critério de escolha foi simplesmente estar no meio do caminho e parecer ser um pouco maior do que um vilarejo.

Mas a escolha não foi desastrosa. Uma cidadezinha compacta, simpática, cheia de obras de arte espalhadas pela ruas, com direito a um castelo medieval e tudo. Você percebe que saiu do batidão turístico de sempre quando nem mesmo os textos explicativos das próprias atrações turísticas têm versão em inglês. Quando não passa ao seu lado uma mulher com a unha do anular pintada com  esmalte de outra cor, denunciando sua condição de brasileira. Quando não se escutam ao longe gritos de "mito! mito!".

E pra encerrar bem o dia cultural, nada melhor do que assistir de graça a um ensaio aberto de uma peça no teatrinho municipal deles... em sueco. Não deu pra entender picas, mas quando a gente vai assistir Shakespeare, mesmo traduzido, também não entende, então tá valendo.

O hotel é jeitosinho e tem café da manhã grátis, se não me engano o único da viagem.


Comentários

Postagens mais visitadas