01/09 - Göteborg
E hoje, depois de uns 14 km andando pelos simpáticos subúrbios e a um pouco menos simpática região portuária de Gotemburgo, em busca de um monumento que aparentemente foi retirado do distante local, e de almoçar num "festival" de comida de rua com basicamente umas 30 idênticas barraquinhas de kebab, finalmente foi dia de... Liseberg!
25 voltas, portanto a 1,48 euro pagos por atração. Teve 2 voltas na maior queda vertical e 3 na maior queda de cara pra baixo da Europa, mas também uma voltinha ou outra no carrossel do sapinho feliz.
A velhice e decrepitude neuronal fazem umas coisas estranhas e abjetas com a gente. Amamos menos, nos preocupamos menos, nos envolvemos menos, cagamos mais pra tudo ao nosso redor e dentro da gente, meio que num processo de lenta morte da alma, que se viesse rápida e vigorosa como quase veio ao ciclista que o Ricardo Salles atropelou ontem, já viria tarde demais. Este ano, nem a náusea da chacoalhação nos brinquedos deu muito as caras. Claro, apareceu um pouquinho, tímida e cansada ali na boca de meu estômago, mas devidamente amortecida pelo passar do tempo e o lento apodrecer de meu centro emético, creio eu.
Em compensação, do nada e sem causa aparente, minha dor na virilha reapareceu subitamente, depois da segunda volta em um dos brinquedos, distribuindo aleatórias e lancinantes fisgadas numa vasta e incompreensível região que se estende da borda do gradeado costal ao meio da coxa, fazendo às vezes o passo fraquejar, na ausência de alguma lesão mais clara ou ao menos palpável. E amanhã tem a primeira maratona. Vai dar merda.
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