04/09 - Malmö

E a virilha está com cara de que vai ser a grande estrela deste blog. Com ainda três maratonas pela frente, emoções fortes provavelmente ainda estão a caminho.
Passei o dia ainda incomodado pra andar, agora com clara limitação de movimento e aquela dor característica de flexor de quadril. O que é bom e ruim. Ruim porque tem um tendão aí no mínimo inflamado, e que vai ser agredido de novo daqui a uns dias. Bom porque pelo menos tenho mais clareza de qual é a questão, e não parece ser uma necrose de cabeça de fêmur. Mas puta papo chato, Aderbal. Estamos cagando pra sua virilha, fale da cidade!
À medida que vou envelhecendo, as covids, e varíolas do macaco, agora esta nova doença do rato, e Zaporizhzhia prestes a vazar a qualquer momento, vou enfiando cada vez mais cidades nas minhas viagens, como se não houvesse amanhã. Lastimavelmente, haverá, e muito. Só será cada vez pior do que hoje. Mas pelo menos desta vez resolvi pagar mais hotéis, e passar uma única noite dormindo no busão, e foi esta. 
A dificuldade para pagar as coisas em dinheiro vivo provavelmente continuará, mas, na Suécia, ainda tem o problema adiocional do câmbio, com sua respectiva taxa usurária, então em algum momento desistimos de tentar trocar a grana, e resolvemos simplesmente pagar tudo no cartão mesmo, com 6,38% em cima. O pagamento por aproximação, então, que só com os cartões novos passei a usar, parece magiquinha. A gente bate aquela merda no sensor e tá pago, sem ficar se preocupando com o rombo que isto vai causar mês que vem nas finanças, de volta pra casa. Deve ser este empoderamento que meus dependentes de comprar sentem.
De Malmö, propriamente dita, não tinha mais assentos baratinhos no musical Anastasia, baseado num desenho animado já bem medíocre de uns muitos anos atrás, então só restaram os museus gratuitos, um deles até bem decente. E o guarda-volumes da estação de trem custa uma fortuna.

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