11/09 - Antwerpen

Bom, a virilha parece ter sobrevivido bem, mas ainda estou sob efeito do anti-inflamatório, vamos ver se não acordo todo entrevado amanhã. Na primeira corrida, ela começou a se pronunciar lá pelo trigésimo quilômetro. Desta vez, já no vigésimo estava dando sinal de vida, mas se manteve como uma dorzinha estável, que não foi se tornando cada vez mais incapacitante.
O que doeu até mais, desta vez, foi a sola do pé. Imaginei inicialmente que tivesse calçado a meia dobrada e acabado por irritá-la por ficar pisando naquele volume, mas provavelmente tem mais a ver é com alguma alteração de postura e do passo causada pela dor na infame virilha mesmo.
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Apesar da cidade ser bem maior, a corrida pareceu ser menor, com menos inscritos, nada além de água, um isonônico meio bosta e bananas sendo oferecido. Desta vez saí certinho às 10:00, e corri a maratona completa, oficial. Primeira metade do percurso, aquela que é feita pelos maratonistas, geralmente, cobrindo a periferia da cidade, bem bonita. Segunda metade, aquela dividida com o pessoal da meia maratona, mais central, bem caótica, com as ruas e calçadas sendo disputadas com os ciclistas e transeuntes, e um terço do trajeto pavimentado com aquelas pedras cabeça de nêgo (ou pedras cefalomelanodérmicas, em tempos da jihad do politicamente correto...), um convite ao tropeço, principalmente se a gente já tá correndo meio mancando.
Resultado final, 4h08. Percentil 58 entre os maratonistas. Ainda longe de ter batido a redentora, se é que um dia conseguirei, e minha segunda melhor maratona! Com esta virilha de velho e também a dor no pé. Não achei ruim.
Desta vez, não fui o único representante brasileiro na maratona, tinha mais duas brasileiras. Mas, respeitando o tradicional hábito de etiqueta tão em desuso em nossos tempos politicamente corretos, chegue bem antes delas, e elas, entram na linha de chegada só atrás de mim.
Depois de uma visita, andando bem devagarinho e alquebradamente, a um museu que estava em reformas, e mantinha só duas salinhas com umas obrinhas expostas, pra constar, de quase ter causado im ataque cardíaco em uma moça que passava pela rua, com uma.ceise de soluços, e de um lámen meio caro e cujas pimentas amanhã devem me trazer ardentes lembranças do almoço, agora vou botar as pernas na cima, descansar, matar pernilongo e começar a urrar de dor quando acabar o efeito do naproxeno.


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