14/09 - Strasbourg

Pronto, Europa-Park dançou. Já parecia que ia dar trabalho chegar lá quando estava montando a viagem, não é ali no bairro ao lado, como o Lisenberg em Gotemburgo ou nosso saudoso Playcenter (que agora nem mais terreno baldio é, virou mais um conjunto de apartamentos), mas fica a uns 35 km da Estrasburgo.

No final, encontrei uma rota com um bonde seguido de um ônibus que cruzava a fronteira, parecia bem administrável. Então acordamos cedo, havia apenas um horário indicado. Enquanto quebrávamos a cabeça com a maquininha de venda de passagens na parada de bondes, com a miríade de tíquetes compostos que pareciam levar pro lugar errado, passa o nosso. Pulamos nele, sem bilhete comprado, não dava tempo de esperar o próximo, ou perderíamos o tal único ônibus. E entramos no veículo que ia no sentido errado. descebdo na próxima parada, quem sabe daria tempo de comprar a passagem. Mas então o bonde oposto já vinha chegando, e mais uma vez subimos nele sem pagar, com os cus piscando mais do que a boca da colostomia do capitão depois de comer pão com leite condensado, com medo da multa que tomaríamos pra ir andar de montanha russa.

E então, ao chegar ao ponto do ônibus, descobrimos que em setembro este só sai, uma vez por dia, aos finais de semana. Mais uma vez o Google Maps me leva a um lugar ou coisa que não existe. A tecnologia a serviço do erro. Sem chance de meio que esbarrar sem querer em algum outro parque de diversões no meio do caminho.

Então, plano B, flanar pela cidade, hoje até que em tempo para conseguir entrar em algum museu, mas sem nenhum museu muito significativo, e gratuito, para visitar.
Agendei também presença em todas as caminhadas que consegui encontrar, julgando que, se conseguisse nos inscrever mais rápido do que eles cancelassem as saídas, talvez até desse para conseguir participar de alguma.

Depois de uma chuva diluviana, o grupinho da caminhada das 14:00 tinha meros seis integrantes, e um guia de conteúdo bem interessante, mas que mal conseguia disfarçar o desapontamento pela pouca gorjeta que ia ganhar. Fez aquela versão bunda de uma horinha do itinerário para se livrar logo da pouco lucrativa tarefa, o tempo todo repetindo "nossa, vejam como, quando o grupo é pequeno, dá pra passar uma quantidade grande de conteúdo em pouco tempo!" Ganhou cinquinho, e ainda assim porque não consegui convencer a Bucky a abraçar plenamente o lado escuro da mesquinhez.
E a caminhada das 17:15, sim, isso mesmo, foi cancelada. Amanhã tem mais duas agendadas, vamos ver se os vagabundos resolvem trabalhar.

Ah, em tempo: o sino da merda da catedral toca por uns 5 cinco minutos às 10 da noite, sem exagero, pra te avisarem que vão dar uma trégua até às 7 da manhã, quando começam a bimbalhar tudo de novo. O padre tocando aquela merda parece a famíliando Bolsonaro com seus 51 imóveis comprados em dinheiro vivo: "mais um! mais um!".


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