25/09 - Warszawa

4:07!

Ainda um tanto longe de minhas milagrosas 4 horas em São Paulo mas já é minha segunda melhor maratona!

As dores não doeram muito. Percurso bonito, pouco centro de cidade, maIs parques e grandes avenidonas abertas. No percurso, aquela pobreza, só água, isotônico (este, pelo menos, com sabor que dá gosto de tomar), e as onipresentes bananas. Se eu comer mais banana nesta viagem, é bem capaz de querer antecipar meu retorno só pra votar no mito.

Acompanhou-me nesta corrida a bunda apetitosa da jovem polonesa correndo com um Mickey Mouse de pelúcia (devia estar prestando homenagem a um filho recém-morto por leucemia, sei lá...), mas logo a ultrapassei. Aliás, saí no pelotão dos pacers de 4 horas estimadas, mas ejaculei precocemente na frente deles, e só foram me ultrapassar faltando 8 km para a chegada, paradinha para o xixi e cocô inclusas, e ainda assim só estourei em 7 minutos a minha meta, não está muito ruim.

Em dois momentos, o indefectível sujeito enpurrando o carrinho de bebê me ultrapassou, além de uma senhorinha octogenária, como é que pode?!?!

Estreei também minhas meias super fodásticas especiais para corrida e coisa e tal, além de serem todas frufru e abichornadas. De 80 reais, presente de aniversário. Mas, no fundo, assim como um charuto às vezes é apenas um charuto, eram meio que só meias mesmo.

E pra encerrar esta fase da viagem de um modo profundamente metafórico no que concerne à condição humana e à banalidade e boçalidade do horroroso ato de existir, o almoço para finalmente colocar algo salgado no estômago não poderia ser outro: McDonald's.


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