29/09 - Leipzig
Leipzig, da música do Thomas Dolby. Depois fui reescutá-la, e na verdade nem é grande coisa, provavelmente pegou emprestada a saliência das tantas outras faixas tão mais memoráveis daquele belo disco. Mas o nome ficou. Mais tarde (o que significa ontem), quando fui ler mais a respeito, para não visitar uma mera palavra, descobri também que é onde meu amigo João Sebastião passou a maior parte de sua carreira, o que pode ter ajudado a cravar subliminarmente o nome da cidade em minha mente e a estar aqui hoje.
Dia de sol, tão em contraste com o de ontem, exceto por uma garoinha à noite, porque quando o maluco é um imbecil, meu irmão, deus mija pelo menos um tiquinho na cabeça dele. Mas mais sobre isto em instantes.O all you can eat que de acordo com o Google fecharia às 14:30, já havia fechado às 14:00. Na praça central da cidade, as indefectíveis linguiças custaram uns 4 euros, batatas fritas mais uns 4, e ainda perdi um belo tempo correndo atrás de um supermercado pra comprar uma coca baratinha, em vez de pagar mais 3.50 na barraquinha de comida. Depois de visitar o museu sobre a era soviética, assunto que tento entender por que sempre me parece mais interessante do que o da segunda guerra mundial e coisa e tal, já eram 6 da tarde e hora para marchar para o mais longíquo cu do mundo, ou cu de Leipzig, para a assistir à obscura encenação de Lesbian Vampire Fantasy, que eu havia encontrado na internet para hoje, com uma descrição absolutamente hermética do que se tratava.
Ainda assim, pequeno, mesquinho e pífio que sou, considerei viajar sem comprar o bilhete. Mais por cagaço do que por homenagem ao condutor, acabei comprando. O errado, de dois euros, que dava direito a apenas 4 paradas, em vez do normal, de 3 euros. Poderia ter sido multado mesmo assim. E depois, no Dunkin' Donuts, só tinha donuts mesmo, e não aquele sublime frappé de caramelo.





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